quarta-feira, 8 de maio de 2013

A História das Bijuterias

Existem desde a antiguidade como adorno decorativo para o corpo eram produzidas de materiais como  metais, pedras, âmbar, osso, coral, vidro, conchas casca de coco, sementes e madeira.


A palavra Bijuteria vem do francês Bijouterie, que quer dizer jóia. As bijuterias também começaram como amuletos de origem religiosa, para proteção pessoal: medalhas, escapulários, cruzes, pulseiras com imagens de santos, etc. O uso não fazia distinção social nem econômica. Assim o uso de diferentes tipos de adornos feitos com materiais menos nobres tornou-se bastante comum.
As bijuterias surgiram em 1929, durante a grande depressão norte-americana, como alternativa à jóia. Logo conquistou seu espaço graças à versatilidade e à variedade dos materiais trabalhados que, não impondo limites à criatividade, adaptavam-se à moda e às tendências. A criação das peças é considerada um ramo da ourivesaria, que trabalha com ligas de metais que imitam o ouro e a prata, e com pedras semipreciosas ou similares (vidro, plástico etc.).



Nos anos 20, era rara a mulher que não usava acessórios. Usava-se mais o básico dos básicos: um chapéu de copa redonda, umas pérolas de tamanho médio e uma fio de ouro. Nos anos 30, a maquilhagem era moda, as roupas eram mais finas e elegantes e era escusado usar acessórios. Mas havia sempre quem usasse uma pequena malinha e as suas pérolas. Os anos 40, 50 e 60 viveram uma grande explosão de juventude em todos os aspectos. A grande vedeta a nível de acessórios foi sem dúvida nenhuma os brincos grandes e coloridos. A década de 70, utilizavam-se acessórios e tecidos referindo-se às mais diversas culturas. Em 1980 e 1990 o look era muito exagerado. Muitas cores, muitas formas, muitos acessórios.


Atualmente, a bijuteria é um acessório básico e usado por mulheres de todas as idades e estilos que gostam de usar peças alternativas. Basta querer dar um up no visual, transformar o sem graça em algo mais bonito e diversificado. Podendo ser usada desde em festas, no trabalho e no dia-a-dia, a bijuteria muda a cara de uma roupa, dando um ar mais casual, chique ou mesmo fashion, dependendo da peça utilizada e da ocasião. Com a diversificação da moda, cada mulher adquire um estilo diferente, criando a sua personalidade com seus acessórios e complementos. Cada vez mais a bijuteria é usada por atrizes e personalidades, lançando moda e difundindo tendências através das novelas e revistas.


Na História

Bijuteria, uma história tão antiga quanto à beleza das mulheres e a vaidade humana.

Foram encontrados por vários geólogos colares, braceletes, contas feitas em anéis, 25 mil anos antes de Cristo. Essas peças foram compostas com dentes, conchas, madeiras, sementes e outros, mostrando assim os primeiros esforços da raça humana no sentido de auto-adornação.
Do Egito, as escavações nos trazem contas de vidro e cerâmica. Os egípcios já produziam as peças de vidro desde o século VII antes de Cristo. No século XV os italianos introduziram o cristal. No princípio as peças eram produzidas artesanalmente, mas com o advento do fogo e seu consequente domínio, foi possível adotar outros materiais.



Começa então a era do metal e também das imitações de pérolas que adornam roupas e chapéus. Na Idade Média a ourivesaria, assim como as demais artes, tornou-se propriedade da Igreja. Já no Renascimento com o desenvolvimento do comércio e o surgimento da burguesia, esse quadro se reverte. Com o progresso, os artistas tiveram a necessidade de criar formas e montagens das jóias e bijouterias.No século XIX, com a invenção da galvanoplastia, amplia-se o domínio dos ornamentos.


* 1901 a 1910: O período da grande luxúria. Mulheres ricas americanas vão à Paris comprar as últimas criações. Mantos de veludo, chapéus com fitas e flores, bolsas de mão e correntes douradas, broches de borboletas e muitas pérolas. As cores são violeta, branco, creme e verde pálido.
* 1911 a 1930: Nesse período a moda sofre uma revolução de fato com o francês Paul Poiret e o fim do uso do espartilho. Assim a mulher adquire uma forma natural. A nova silhueta requer algum suporte, como trajes elegantes e bem femininos, gargantilhas, colares de marfim e laços de seda. O traje perfeito: o tailler.




* 1931 a 1940: Channel lança moda: bolero com pregas, cabelos curtos, broches em material plástico, alfinetes de ouro e gargantilhas.


* 1941 a 1950: O mundo está em guerra, não existe moda. As mulheres trabalham em indústrias. O estilista Alceu Pena e Carmem Miranda criam a fantasia da brasileirinha, com saias coloridas de babado e penduricalhos. Há uma super valorização do quadril e da cintura. Após a guerra, o surrealismo influencia os acessórios. A moda pós-guerra une a tecnologia e lições científicas aprendidas durante a guerra: introdução do poliéster, pvc e montagem plástica para a fabricação de bijuteria.

* 1951 a 1960: Mulheres com corpo de mulher: saias balão justas na cintura e na bainha. Mulher com corpo de menina: linha trapézio de Sait-Lourent. Estilo e sofisticação. Os óculos gatinha e bijuterias coloridas são um estilo de vida. Luvas compridas e coloridas, usadas com colares e pulseiras de várias voltas. Os adolescentes rebeldes usam calças largas e dançam rock in roll, início dos anos rebeldes.

* 1961 a 1970: Mary Quant ou Paco Rabane? Quem criou a mini-saia? Então as minis saem pelo mundo, assim como o saint-tropez, topes, bolsas de couro e sapatos desconfortavelmente elegantes. Nos anos que se seguem, usa-se o vale-tudo: a moda se mistura. O movimento psicodélico influencia nas artes plásticas e nas bijuterias.

* 1971 a 1980: Agora a moda vem da América. O pacifismo hippie escreve mensagens em camisetas, vestindo jovens de todo o mundo. Embora o brim já existisse há algum tempo, só agora chega à vanguarda em forma de jeans que veste a geração. O batick, técnica indiana de tingimento de roupas é largamente usado em batas, saias e vestidos. As bijouterias seguem as tendências ditadas pelas joalherias: amuletos étnicos, pingentes, medalhas e correntes variadas.

* 1981 a 1990: Madonna é a influência global. A joalheria é praticamente uma religião com vários seguidores. As mulheres usam jóias e bijuterias o tempo todo. Cópias são feitas e vendidas em magazines. Utilizam-se plásticos, madeiras, metal, papel marche, vidro, couro e outros. Sempre com muitas correntes douradas.

* 1991 a 2000: A era da tecnologia e da globalização. É o início de um novo tempo. Buscamos o resgate dos valores simples. Agora a moda é virtual, um mix de novos materiais sintéticos ou não buscando a harmonia entre o meio ambiente e o indivíduo. A conscientização ecológica e a miscigenação globalizam emoção, opiniões, sentimentos e influenciam o nosso estilo.

* Terceiro Milênio: Bijuteira não é um simples complemento, é um comportamento.




Bjos...




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